musica para tempestades

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pequeno manifesto nagual:

Tiremos a coroa de nossos egos. Prestemos atenção às nuances de nossa alma. Sejamos loucos! Sejamos crianças! Sejamos puros! Descartemos todos os valores e aflições artificiais desnecessariamente racionais e angustiantes impostos por autoridades egoístas. Repudiemos a concepção do mundo que se diz adulto, quando na verdade se destrói hipócritamente por trás da crosta bem posicionada da ignorância. Vamos acalmar a turbulenta superficie de nosso lago, para que possamos ver seu leito. Sejamos sábios! Amemo-nos antes de tudo!

Não aceitaremos somente a ilha, queremos também o oceano que a cerca. Queremos a manifestação, mas acima dela a essência. Queremos o movimento, a inércia e o equilíbrio que brincam com os elementos. Queremos aquilo que já temos, aquilo que tinhamos antes de habitar o útero, e que continuaremos a ter depois que nossa carne apodrecer. Queremos aquilo que não se pode dar nome, pois se o nomeia já não o é mais. Queremos aquilo que está por trás de todas as nossas cascas, queremos o que já somos! Não somos apenas estas palavras, nem este corpo, nem o que pensamos do mundo e de nós mesmos. Isso não tem importância perto da tempestade que existe além de nossos limites perceptivos, racionais, emocionais...

Vamos içar as velas de nossos tímidos veleiros e sair deste porto de conforto ilusório. Vamos navegar em direção à tempestade, à ventania. Vamos dar um passo no vazio. Vamos descobrir quem realmente somos. Somos um ser em transe, nada pode nos matar, pois a morte não existe aqui. Aqui é infinito, aqui o instante é eterno.

andré

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"se olharmos para o zero vemos o vazio, mas se olharmos através dele, vemos a totalidade"